esquizofrenia

Quais são os tratamentos da esquizofrenia?

A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico caracterizado por uma alteração cerebral que dificulta o correto julgamento da realidade, estimula a produção de pensamentos simbólicos e abstratos e a elaboração de respostas emocionais complexas.

Geralmente a esquizofrenia se inicia com uma simples apatia no final da adolescência e no começo da vida adulta, na faixa dos 18 aos 30 anos. Aos poucos, o indivíduo abandona as atividades rotineiras e se isola.  Os sintomas incluem alucinações, delírios, pensamentos desordenados (modos de pensar incomuns ou disfuncionais) e distúrbios do movimento (movimentos do corpo agitado).

Este transtorno psicótico pode ser tratado, mas não curado. Hoje, mesmo com todos os novos medicamentos descobertos e disponíveis, cerca de metade dos pacientes com esquizofrenia ainda possuem as vidas gravemente prejudicadas devido à resposta insatisfatória ao tratamento.

Tratamentos para esquizofrenia

Normalmente o tratamento da esquizofrenia é feito com uso de medicamentos.  A equipe multidisciplinar (composta por psiquiatra, psicólogo, assistente social e enfermeiro) auxilia no manejo e nas abordagens psicossociais e psicoterápicas da doença.

Medicamentos são frequentemente usados para ajudar a controlar os sintomas da esquizofrenia pois ajudam a reduzir os desequilíbrios bioquímicos causadores da condição, além de diminuírem a probabilidade de recaída. 

Como todos os medicamentos, no entanto, os antipsicóticos devem ser tomados apenas sob prescrição médica de um psiquiatra. Antipsicóticos atípicos (ou “Nova Geração”) têm menor probabilidade de causar alguns dos efeitos colaterais graves associados a antipsicóticos típicos. Dentre estes efeitos, estão discinesia tardia, distonia e tremores, por exemplo.

Uma nova alternativa contra a esquizofrenia são as injeções de longa ação. Elas utilizam os mesmos princípios ativos dos comprimidos, que foram por muito tempo a única alternativa disponível na farmácia. Uma única aplicação fornece uma dose que dura de duas semanas a um mês, dependendo do tipo e do fabricante.

Além dos medicamentos, a terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que desencadeiam a esquizofrenia, reduzir seus sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este problema.

Em alguns casos, pode ser indicada a eletroconvulsoterapia, que envolve a aplicação de correntes elétricas em determinadas regiões da cabeça. Hoje em dia ela é segura, fica restrita a algumas áreas do crânio e produz muito menos traumas.

A participação da família nos tratamentos é essencial. Entender, pesquisar e conversar com os especialistas sobre a doença auxilia a família a ser mais paciente, principalmente em situações de crise.

Diagnóstico da esquizofrenia

Infelizmente não há exames médicos específicos capazes de diagnosticar a esquizofrenia. O diagnóstico é feito com base em uma entrevista minuciosa com a pessoa e seus familiares e após descartar outras doenças que também podem causar os mesmos sintomas psicóticos da esquizofrenia.

Exames que avaliam a imagem do cérebro como tomografia ou ressonância magnética e exames de sangue podem ajudar a descartar outras doenças que podem também se apresentar com psicose.


Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
psiquiatra em Foz do Iguaçu!

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